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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Serie de estudios sobre el libro del Apocalipsis - Parte 8

 
 
por: José Augusto de Oliveira Maia
 
18/02/2015
 
 
La marca y el número de la bestia
 
Apocalipsis 13:16 - 18 habla del número de la bestia, 666; por supuesto, se ha hecho un gran esfuerzo para asignar un significado cierto e inequívoco a este número, que es la marca recibida en la mano o en la frente de los que adoran a la bestia; es natural que este texto despierta nuestra curiosidad y la ansiedade, como la marca de la bestia es su proprio nombre, representado por el número 666; como el versículo 18 nos dice, su número es el número del hombre, y por eso, imagino que es posible relacionar el nombre de la bestia con el nombre de un hombre.
 
Según George Ladd(*) ni griego ni hebreo, los idiomas originales de los libros de la Biblia, tenían un sistema de números, un conjunto de símbolos gráficos que representan los números, como los hemos hecho hoy (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9); por lo tanto, habían adoptado a una técnica llamada gematría, que utiliza las letras del alfabeto en lugar de los números. El aspecto clave de esta técnica es el valor asignado a cada letra, para que usted sepa qué número se representa a un conjunto determinado de letras.
 
Mientras que em nuestras letras del alfabeto K, W y Y, y el uso de esta técnica, asignamos valores a las letras; por ejemplo: A=1; B=2; C=3; D=4, etc; a partir de ahí, un nombre como JOSÉ estaría representado por el número 49 (J=10 + O=15 + S=19 + E=5); pero si de otro modo asignar otros valores (A=10; B=11; C=12; D=13, etc), entonces JOSÉ es representado por el número 85 (J=19 + O=24 + S=28 + E=14).
 
Si no estamos seguros de la correspondencia entre letras y números, es imposible decir con precisión qué valores se asigna a cada letra del nombre de la bestia, y por lo tanto, nadie puede decir con certeza que el nombre de la bestia es esto o aquello; número de la bestia debe considerarse que representa simbolicamente cualquier signo que cuando aparece, identifica con precisión y sin duda la bestia y sus adoradores.
 
Una visión del fin del mundo
 
La visón de los 144.000 que ya se ha tratado em el capítulo 7; la diferencia fundamental es que aquí se presentan como "los que no se contaminaron con mujeres, pues son castos y siguen al Cordero...". En ningún momento la Biblia condena el matrimonio o relación sexual entre el hombre y la mujer unidos a través de este compromisso; la cifra que aqui se presenta es la pureza espiritual y la fidelidad a Jesús (Apocalipsis 14:1 - 5).

En contraste con la seducción de la bestia para que adoran al diablo, un ángel, que tenía el Evangelio eterno en las manos, es decir, la mensaje de Dios a la humanidad, proclama que todos deben adorar sólo a Dios, porque Él es el Creador de todas las cosas; en el original griego, adorar tiene el sentido de reconocimiento de la autoridad y la sumisión a la misma; a este respecto, adorar a Dios significa tener una vida de reconocimiento y subordinación a Su autoridad; adorar a cualquier otro,  como el caso de la bestia o dragón, es dar a los demás lo que pertence sólo a Dios; por lo tanto, la ira y el castigo de Dios sobre la humanidad que insiste en rebelarse contra Él (Apocalipsis 14:6, 7).

La ciudad de Babilonia se utiliza invariablemente en la Biblia como un símbolo de la idolatria, la maldad, la rebelión contra Dios y la resistencia al Evangelio; el anuncio de su caída muestra el inevitable castigo de Dios; por último, la sentencia se anunció de aquellos que se atreven a amar la bestia y el dragón; del mismo modo, se promete a los que permanecen fieles a Jesus el descanso. Predecir el juicio final, la cosecha de los infieles se anunció, en comparación con la cosecha de uvas para ser pisoteada en el tanque, aquí llamado "lagar de la ira de Dios" (Apocalipsis 14:8 - 20).

Las siete plagas finales

Continuando con su visión, Juan presenta "siete ángeles que tenían las siete plagas postreras; porque en ellas se consumaba la ira de Dios"; pero antes de tratar a las proprias plagas, Juan presenta a los que derrotó a la bestia, su imagen y su número, alabando al Cordero, reconociendo la soberanía del Dios verdadero (Apocalipsis 15:2 - 4). 

Una vez más, la fidelilad de Dios para cumplir su pacto se simboliza, esta vez por la visión del tabernáculo, tienda construida por el pueblo de Israel, dentro de los cuales era el Arca de la Alianza; los ángeles se preparan para verter las siete copas de la ira de Dios; simbólicamente, si darán las copas y su bebida para beber a los que se rebelan contra Dios, como castigo por su rebelión (Apocalipsis 15:5 - 8).

(*) - LADD, George - "Apocalipse - introdução e comentário" - Ed. Vida Nova, 1ª edição 1980, reimpressão 2011, pgs. 138 e 139 (Brasil)
 


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Série de estudos sobre o livro do Apocalipse - 9ª parte



por: José Augusto de Oliveira Maia
01.02.2015
O derramar das sete pragas finais
Apresentados os sete anjos com as sete taças da ira de Deus, que se manifestará através das sete pragas finais, eles recebem a ordem de derramar o conteúdo de suas taças (Apocalipse 16:1).
As três primeiras taças apresentam um aspecto muito interessante: a primeira causa feridas nos adoradores da besta; a segunda e a terceira transformam o mar e as fontes de água doce em sangue; a seguir, um anjo declara a justiça do juízo de Deus, pois "eles derramaram o sangue dos teus santos e dos teus profetas, e tu lhes deste sangue para beber, como eles merecem." (Apocalipse 16:2 - 7). A equivalência entre o pecado cometido e a pena recebida é bem evidente.
Podemos compreender que o termo "eles" refere-se aos adoradores da besta, pois os que não adoraram a besta foram perseguidos e mortos (Apocalipse 13:1). Assim, encaramos este trecho dentro da ótica do livro do Apocalipse, que manifesta o juízo de Deus sobre toda a impiedade e recompensa os justos, aqueles que, mesmo diante da morte, não abriram mão do testemunho da graça salvadora de Jesus Cristo.
A quarta e a quinta taças têm um ponto em comum: elas trazem sofrimento sobre os homens, todos aqueles que adoraram a besta; porém, mesmo reconhecendo que estas pragas são mandadas por Deus, eles se recusam ao arrependimento, e amaldiçoam o nome de Deus. Sua obstinação torna o juízo de Deus ainda mais justo (Apocalipse 16:8 - 11).
O derramamento da sexta taça prepara o cenário para a batalha do grande dia de Deus. O rio Eufrates, no Antigo Testamento, estabelecia um limite geográfico do território de Israel (Josué 1:5), e além deste rio, habitavam povos guerreiros, conhecidos como inimigos dos israelitas; assim, a figura deste rio secando simboliza a remoção da barreira que retém os inimigos do povo de Deus, que agora serão ajuntados em exército pelos espíritos demoníacos enviados pelo dragão, pela besta e pelo falso profeta.
Aqui temos a apresentação de um novo personagem, e uma palavra precisa ser dita sobre ele; este falso profeta, que aqui aparece pela primeira vez no livro do Apocalipse, compõe o mesmo trio antes composto pelo dragão, a besta que subiu do mar e a besta que subiu da terra; sendo que (conforme vimos na parte 7 deste estudo), a besta que subiu da terra representa o poder religioso, é natural compreendermos que o falso profeta e a besta que subiu da terra são o mesmo personagem (Apocalipse 16:12 - 16).
O verso 15 constitui uma severa advertência ao povo de Deus; o momento destas coisas acontecerem é desconhecido, havendo apenas os sinais preditos pelo Senhor; mas um dia virá o castigo de Deus sobre toda a impiedade que Ele abomina; você que conhece o Evangelho de Cristo, como está vivendo? (compare com Apocalipse 18:4, 5).
Finalmente, a sétima taça manifesta o juízo de Deus sobre a grande cidade, Babilônia, símbolo da corrupção humana e da rebeldia contra Deus; ruindo este símbolo, todos aqueles que seguiram seu exemplo sofrem do mesmo castigo; porém, mais uma vez, apesar de reconhecer o poder e a autoridade de Deus, a Humanidade rebelde blasfema contra Ele por causa de seu juízo, e dos castigos que sofre (Apocalipse 16:17 - 21).
A sedução do mundo
Como em todo o Apocalipse fica clara a noção de castigo divino sobre a impiedade, o capítulo 17 é rico em figuras que demonstram a corrupção mundana; termos como "prostituta" e "embriagar", a figura do luxo, ostentação e riqueza, apontam para uma situação de sedução, oferecendo aos povos do mundo uma série de prazeres, que ao mesmo tempo são associados a tudo que é repugnante.
Assim, podemos entender a prostituta como figura da sedução, e os povos da Terra são representados pelas "muitas águas" sobre as quais a prostituta se assenta; fechando a visão, a mulher apresenta-se embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus; é um claro simbolismo da luta dos poderes satânicos batalhando contra o povo de Deus, ao mesmo tempo que seduz as pessoas do mundo para afastá-las de Deus (Apocalipse 17:1 - 6).

A besta descrita nesta passagem tem um claro paralelo com a besta descrita em Apocalipse 13:1: sete cabeças e dez chifres; quanto à afirmação de que a besta "era e já não é. Ela está para subir do Abismo e caminha para a perdição.", pode ser comparada com a descrição em Apocalipse 13:3: "Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento mortal foi curado." Sua subida do Abismo equivale à manifestação última de Satanás, antes de ser destruído; compare também a admiração dos habitantes da Terra de Apocalipse 17:8 com 13:4. Em suma, a visão descreve uma manifestação final de Satanás seduzindo os povos do mundo, combatendo o povo de Deus, mas esta manifestação o encaminha para seu julgamento e destruição.

Os versículos de Apocalipse 17:9 - 11 já receberam diversas interpretações, principalmente como uma representação simbólica do Império Romano; mas os estudiosos não conseguem chegar a um acordo comum; sendo assim, parecer ser mais correto e prudente interpretar esta figura da mesma forma como interpretamos as duas bestas do capítulo 13: uma simbologia, mas sem estabelecer uma correspondência específica entre o símbolo e o simbolizado (veja a parte 7 deste estudo).

Quanto aos versículos de Apocalipse 17:12 - 14, vemos os reinos deste mundo colocando-se a serviço de Satanás, preparando-se para uma batalha final contra o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo; a destruição dos inimigos de Deus é certa, bem como a vitória prometida aqueles que permanecem fiéis a Cristo.

Por fim, aqueles que simbolizam toda a rebelião e desobediência a Deus voltam-se uns contra os outros, em mútua destruição, cumprindo os juízos de Deus (Apocalipse 17:15 - 18).

A queda da Babilônia: a ruína de um sistema corrompido

O capítulo 18 como um todo apresenta a destruição da Babilônia; como já vimos até aqui, este nome simboliza tudo que há de corrupto no mundo, isto é, tudo aquilo que se afasta dos propósitos de Deus. O engano que este sistema corrupto impôs à Humanidade contaminou os sistemas políticos - "reis da Terra" - e econômicos - "negociantes da Terra" (Apocalipse 18:1 - 3).

O aviso dado nos versículos 4 e 5 é muito claro: todo aquele que se fizer participante deste sistema corrompido receberá o mesmo castigo; por isso, o povo de Deus é alertado para "sair da cidade"; é claro que, se entendemos que todo o mundo se corrompe desta maneira, talvez fosse necessário sairmos do mundo, o que não é possível; mesmo assim, estando no mundo, não precisamos tomar parte na corrupção deste mundo, mas podemos viver nele de maneira sábia, ajudados por Deus, se desejamos de fato servi-lo (Tiago 1:27 e I João 2:15 - 17).

Segue-se então a descrição do castigo imposto à cidade; note-se que seu tormento e aflição são proporcionais à glória, ao luxo e à arrogância em que ela viveu; no versículo 8, ela será alcançada com as suas pragas: morte, tristeza e fome, seguramente, os mesmos sofrimentos que ela trouxe ao povo de Deus (Apocalipse 18:6 - 8).

Nos versículos seguintes, acompanhamos o lamento sobre a cidade, feito pelos reis da Terra e pelos negociantes que viviam de seu comércio; cabe aqui destacar dois aspectos:

a) Além do comércio gigantesco de vários produtos, são listados com as mercadorias "corpos e almas de seres humanos"; esta realidade hoje é bem clara, pois vemos no mundo o consumo de massa escravizando as pessoas, obrigando-as a adquirirem o que não podem nem precisam, apenas por uma questão de "status" sócioeconômico, com produtos que são lançados e em pouquíssimo tempo tornam-se obsoletos, pelo lançamento de outro melhor, mais potente, moderno e bonito; além disso, o turismo sexual hoje é tema comentado normalmente em qualquer reportagem de jornal, revista ou tv

b) um termo é usado três vezes: "em apenas uma hora..."; em apenas uma hora, chegou a sua condenação; em apenas uma hora, tamanha riqueza foi arruinada; em apenas uma hora, ela ficou em ruínas; seguramente este tempo de uma hora tem o objetivo de alertar que toda a prosperidade baseada no engano da Babilônia, o sistema corrupto em que vive o mundo, será destruído rapidamente (Apocalipse 18:9 - 19)

O versículo 20 convida os homens fiéis a Deus a celebrarem a destruição da Babilônia, manifestado como juízo de Deus sobre o pecado e como justiça divina feita aos filhos de Deus, em virtude do que sofreram neste mundo.

Finalmente, a figura de um anjo lançando uma grande pedra de moinho ao mar, apenas para simbolizar  a derrocada final da Babilônia; o último versículo indica que este sistema corrupto assassinou os servos de Deus, e também por isso, a justiça de seu castigo (Apocalipse 18:21 - 24).




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