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domingo, 1 de setembro de 2013

Livro: "A fé cristã - sua história e seus ensinos"




por:
José Augusto de Oliveira Maia
01.09.2013

Clique no link abaixo e veja o lançamento do livro "A FÉ CRISTÃ - SUA HISTÓRIA E SEUS ENSINOS"

https://www.clubedeautores.com.br/book/181552--A_FE_CRISTA?topic=teologia#.V9g4Yh4rLIU

 


A todos que me dão o prazer de visitar este blog e ler minhas postagens; gostaria de compartilhar com vocês alguns trechos do livro que escrevi sobre a História do Cristianismo; é fruto de um trabalho de quatro anos de pesquisa, e espero encontrar em breve uma editora que se interesse em publicá-lo; espero assim poder compartilhar tudo que aprendi com outras pessoas, na esperança de que, assim como foi uma benção para mim, seja uma benção para outros. Boa leitura!

Fim do século apostólico
Morto o apóstolo João, termina o primeiro século do cristianismo, quando Cristo manifestou-se como o fundamento da Igreja, e os apóstolos assim ensinaram aos discípulos; o desafio agora era permanecer fiel a Cristo, apesar da perseguição, e combater tudo o que contrariasse Seus ensinos, onde se manifestasse a desobediência; só uma Igreja humilde, verdadeiramente submissa a Deus, estaria preparada para este momento. (pg. 58)

Um novo mundo, um novo tempo
Analisar um período tão carregado de contradições, como este que acabamos de descrever sobre a História do cristianismo, é sempre uma tarefa difícil e incompleta.

Ao mesmo tempo em que a Igreja passou a desfrutar de uma liberdade antes desconhecida, sua aproximação dos poderes do Estado privaram-na de sua integridade espiritual; a subordinação da Igreja Oriental ao Império Bizantino, as ações da Igreja Ocidental para suprir a carência de uma autoridade estatal inexistente, e as disputas entre igrejas locais demonstram que a preocupação em permanecer fiel a Cristo e Sua Palavra fora bem maior na época da perseguição do que agora. 

Sob outro aspecto, a consolidação da doutrina cristológica da Igreja foi formidável, em resposta às diversas heresias que ameaçavam a pureza doutrinária; porém, ensinamentos sem fundamentação bíblica, como a doutrina do purgatório de Gregório I, e as celebrações dedicadas aos santos mártires e à Virgem Maria, macularam a soteriologia do Evangelho. Como já comentamos antes, a centralização da autoridade eclesiástica não garantiria a pureza da doutrina (ver página 56). A verdadeira autoridade sobre a Igreja é Cristo, que se manifesta como quiser, através de quem quiser.

Por fim, o mundo onde agora se movem Carlos Magno, a imperatriz bizantina Irene e o papa Leão III é totalmente diferente do mundo de Constantino, Atanásio e Eusébio de Cesareia; nesta nova etapa, a Igreja que se expandiu verá suas contradições afluírem até o ponto de ruptura. (pg. 189)

A reforma ficou para depois
Por todo este capítulo, o termo reforma aparece em diversas ocasiões. No período histórico do cristianismo analisado aqui, duas grandes tentativas de reforma aconteceram:

  • prelados de formação monástica procuraram livrar a Igreja da influência perniciosa do Estado, lutando contra as investiduras leigas e os males daí decorrentes: simonia, nepotismo, pluralismo e absenteísmo; ao mesmo tempo, combateram a falta de castidade do clero com a instituição do celibato eclesiástico
  • após o Cativeiro Babilônico da Igreja, uma nova onda de reformas se fazia necessária, dada a contaminação da estrutura eclesiástica por interesses seculares; durante o cisma que dividiu a cristandade europeia desde o final do século XIV até o início do século XV, o movimento conciliarista apresentava uma solução a partir de um concílio permanente que administraria diretamente a Igreja, e com poderes para julgar até o papa

Porém, obstáculos sempre frustraram as tentativas de reforma; as transformações econômicas, políticas e sociais do século XIII deram origem aos Estados nacionais, abalando a estrutura feudal sore a qual a Igreja funcionava; já no final do século XV, a centralização do poder papal, vitorioso sobre o conciliarismo, e a mudança de valores trazida pela Renascença, reviveram os vícios há muito tempo existentes na Igreja.

Assim, uma nova reforma se tornou necessária, mas para que apresentasse algum resultado palpável, deveria partir de fora da estrutura eclesiástica, e iniciar pela própria doutrina oficial, a esta altura criticada por teólogos leigos e clérigos. (pg. 279)

MISSÕES E DENOMINAÇÕES
(Anos 1.789 a 1.913)
Aspectos Históricos
Introdução

O período compreendido entre o final da Guerra dos Trinta Anos (1.648) e as vésperas da Revolução Francesa (1.789) assistiu à acomodação religiosa das Igrejas da Reforma, seguida de movimentos de reavivamento espiritual, como o pietismo alemão, o metodismo inglês e o avivamento nas colônias inglesas na América; esta renovação espiritual impulsionou os movimentos missionários ao longo do século XIX, desde as missões urbanas até as missões transculturais.

No entanto, o mundo do século XIX desenvolveu-se de uma tal maneira que o Homem foi posto diante de novos desafios, para os quais a Filosofia, a Religião, a Ciência e a Sociologia procuraram apresentar respostas, ainda sob influência dos valores do Iluminismo; na busca por estas respostas, estavam novos obstáculos às Igrejas da Reforma e sua expansão missionária, em desvios doutrinários, heresias e novas religiões; concomitantemente, a Igreja Católica teve de lidar com a consolidação do Estado moderno e a perda de poderes temporais do pontífice romano.  (pg. 428)

Acesse o link e assista ao vídeo "O pecado te ameaça à porta 2".

https://www.youtube.com/watch?v=9UTr0MVZbpQ


domingo, 25 de agosto de 2013

A Doutrina da Igreja


por:
José Augusto de Oliveira Maia

O texto abaixo foi produzido como estudo bíblico sobre a Doutrina da Igreja, em 25/08/2013, na Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista da Lapa.


INTRODUÇÃO
O propósito deste texto é apresentar a doutrina bíblica sobre a Igreja, em dois aspectos: a Igreja como Corpo de Cristo, e a Igreja como comunidade local de cristãos. A versão básica adotada do texto bíblico será a Nova Versão Internacional (NVI).



1.)  A Igreja como Corpo de Cristo


O uso do termo “corpo” como figura da Igreja – “Corpo de Cristo” – completa a figura de Cristo como “cabeça”; um organismo, como por exemplo, o organismo humano, é formado por uma cabeça, onde está o centro de vida, controle e comando do corpo, e pelos membros, que unidos entre si, e ligados à cabeça, formam o corpo.


Cristo é o Cabeça da Igreja (Efésios 1:22, 23), e esta, como Seu corpo, Lhe deve obediência.

A obediência a Cristo é a primeira característica da Igreja; assim como não é normal um corpo saudável não obedecer aos comandos de sua cabeça, assim a verdadeira Igreja de Cristo, genuinamente formada por aqueles que nasceram de novo (João 3:3), é obediente a Cristo; seus membros, individualmente, guardam esta obediência (João 15:14).
A Igreja Corpo de Cristo distingue-se da Igreja comunidade local de cristãos por sua eternidade; enquanto a primeira é eterna, a segunda é passageira.


2.)  A Igreja como comunidade local de cristãos


Aquela pessoa que é salva, que passou pela experiência de conversão a Cristo, novamente nascida como filho de Deus, une-se a outras pessoas também regeneradas, formando uma comunidade local de cristãos; esta comunidade, a que chamamos de Igreja local, tem por princípio ser a expressão humana do Corpo de Cristo; e assim como os membros do Corpo de Cristo guardam a obediência a Cristo, consequentemente a Igreja local deve ser marcada pela mesma obediência.
Ainda como distinção entre as duas, normalmente a Igreja comunidade local necessita organizar-se de acordo com legislação específica do país onde se encontra, com endereço certo, estatuto registrado em cartório e rol de membros; embora os membros da Igreja Corpo de Cristo devam subordinar-se de forma bíblica às autoridades e leis de seu país, como forma de bom testemunho diante do mundo incrédulo,  não está sujeita a estes constrangimentos; ela não tem endereço, nem placa; seu estatuto é a Bíblia Sagrada, e seu rol de membros, o Livro da Vida.


3.)  As marcas bíblicas do Corpo de Cristo

Efésios 2:19  - 22

Efésios 4:1 – 6

Filipenses 2:1 – 8; 3:12 - 16

Colossenses 3:1 – 15

II Tessalonicenses 2:13

I Pedro 2:4 - 10

Clique no link abaixo e veja o lançamento do livro "A FÉ CRISTÃ - SUA HISTÓRIA E SEUS ENSINOS"

https://www.clubedeautores.com.br/book/181552--A_FE_CRISTA?topic=teologia#.V9g4Yh4rLIU
 

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https://www.youtube.com/watch?v=9UTr0MVZbpQ


Breve biografia de Martinho Lutero

por
José Augusto de Oliveira Maia
25.08.2013


O texto abaixo foi produzido como parte de um material promocional para exibição do filme "Martinho Lutero", em 29/10/2011, na Igreja Batista da Lapa, por ocasião dos 494 anos do início da Reforma do século XVI.

MARTINHO LUTERO
(1.483 - 1.563)

Um menino alemão, que nasceu em 10 de novembro de 1.483, na cidade de Eisleben, no Sacro Império Romano Germânico, seria o principal ator de um dos eventos mais dramáticos na História do Mundo: Martinho Lutero era seu nome.

Filho de classe média, Lutero estudou em boas escolas, ingressando em 1.502 na Universidade de Artes em Erfurt, de onde saiu como mestre em 1.505.

Por opção paterna, iniciou os estudos superiores para tornar-se advogado, mas abandonou o curso para entrar para a Ordem dos Agostinianos, tornando-se monge. Segundo alguns historiadores, o susto passado em meio a uma tempestade o fez prometer a Santa Ana que, se o protegesse, viraria monge.

Mas o monge Lutero não conseguia se livrar dos tormentos de consciência do homem Lutero, sempre temendo ir para o inferno por esquecer de confessar algum pecado ao Deus terrível e vingador que conhecia; como pode um ser humano, falho e pecador, agradar a este Deus???

Seu superior, conhecedor das inquietações da alma de Lutero, orientou-o a seguir com seus estudos, que o levaram a tornar-se doutor em Teologia em 1.512; como professor e padre da Universidade e da Igreja de Wittenberg, suas aulas e pregações baseadas nas epístolas aos Romanos, aos Gálatas e aos Hebreus o aproximaram cada vez mais da doutrina da salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, sem o concurso de boas obras, indulgências ou de sacramentos.

Incomodado com o que via ser o uso e abuso que a Igreja Católica fazia das indulgências papais, utilizando-as como fonte de renda para o sustento da Igreja e a construção da Catedral de São Pedro em Roma, Lutero inicia uma série de questionamentos sobre o valor das indulgências, sua aplicação sobre os pecados humanos, e sobre a crença que se alastrava de que o perdão de pecados seria obtido pela compra de indulgências.

Em 31 de outubro de 1.517, Martinho Lutero afixa na porta da Igreja de Wittenberg suas 95 teses acadêmicas, com o título “Debate para o Esclarecimento do Valor das Indulgências”. Nota-se de forma clara que, como início das ideias reformadoras de Lutero, suas 95 teses não pregam o fim imediato das indulgências, nem questionam de forma absoluta a figura do papa. Apenas levantam questão sobre a má utilização das indulgências.

Em poucos meses, as teses de Lutero passaram a ser lidas em toda a Alemanha, adquirindo muita popularidade para seu autor junto à população humilde, e também de alguns elementos da nobreza alemã; mas quando suas ideias chegaram a Roma, o papa Leão X, da família Médice, iniciou seus ataques contra Lutero.

Em julho de 1.519, Martinho Lutero envolve-se em um debate na Universidade de Leipzig com o teólogo católico Johann Eck; apesar da vitória de Lutero no debate, os que assistiram ficaram convencidos de que ele defendia as ideias de Jan Hus, que havia sido condenado pela Igreja Católica como herege 100 anos antes. Era a deixa para que Lutero também fosse condenado.

Como os ataques de Lutero contra a corrupção e os desvios doutrinários da Igreja não cessavam, em 1.520 Leão X promulga a bula “Exsurge Domine”, ameaçando Lutero de excomunhão e ordenando que seus escritos fossem destruídos; corajosamente, Lutero queima em praça pública o documento papal, rompendo definitivamente com a Igreja.

Convocado em 1.521 pelo imperador do Sacro Império, Carlos V, a explicar-se diante dele e dos príncipes, Lutero defende sua fé, recusando-se à retratação; condenado pelo Edito do imperador, ele encontra no príncipe Frederico da Saxônia um poderoso aliado, que o manteve a salvo da execução escondido em um de seus castelos; lá, o reformador iniciou a tradução da Bíblia para o alemão.

Até 1.529, a reforma de Lutero pôde avançar pelo império, pois naquele tempo o imperador estava envolvido em conflitos externos contra a França e contra os turcos; mas ao final deste período, o Edito imperial contra Lutero foi reeditado, e os príncipes que apoiaram o reformador manifestaram-se em protesto (de onde temos a designação de protestante aos que seguem a reforma iniciada por Lutero).

Lutero não pôde ver o resultado de sua obra na Alemanha, pois morreu em 1.546; no entanto, após guerras travadas entre príncipes católicos e protestantes dentro do império, a paz foi assinada em 1.555, permitindo que em cada território do império fosse seguida a religião adotada por seu príncipe, dando-se aos descontentes o livre direito de emigrar para outro território.

A instrumentalidade de Deus através da vida de Lutero, e de outros reformadores da mesma época, permitiu que a Verdade do Evangelho fosse resgatada num tempo de trevas, e hoje, através do Mundo, milhares podem alcançar em Cristo o perdão de seus pecados e a vida eterna através da imutável Verdade da Palavra de Deus.


AS 95 TESES





1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não pode fazer cessar culpa alguma, senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, fazendo-a cessar nos casos reservados para si; fora estes, a culpa permanecerá por inteiro.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações(1) dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.
71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais(2) no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co. 12.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias(3) e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94. Deve-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.

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(1) – exação: imposto cobrado de maneira arbitrária e excessiva
(2) – venial: característica de pecado leve, que não faz o pecador  
   perder a Graça
(3) – conjunto de cerimônias fúnebres da Igreja Católica
Bibliografia
LUTERO, Martinho “Do Cativeiro Babilônico da Igreja” – Ed. Martin Claret, 2006
Dicionário Michaelis UOL – www.michaelis.uol.com.br
 
PINTO, José Alberto L. de Castro, mons. “Dicionário prático da cultura católica, bíblica e geral” – Edição ecumênica da Bíblia – Enciclopédia Barsa – 1972





sexta-feira, 21 de junho de 2013

Santos na Bíblia, santos no altar

por: José Augusto de Oliveira Maia
21.06.2013
INTRODUÇÃO
O propósito deste texto é estudar a aplicação do termo santo a pessoas na Bíblia, e verificar a evolução histórica do uso deste termo na Igreja Católica dos primeiros séculos. A versão básica adotada do texto bíblico será a Nova Versão Internacional (NVI).
O SIGNIFICADO DO TERMO SANTO
Para fins deste breve estudo, podemos usar uma das definições – entre tantas outras – dadas pelo Dicionário de Português Online Michaelis (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/santo%20_1041414.html)(1); “Que vive conforme a lei de Deus; que inspira benevolência e piedade; bondoso; que cumpre com todo o escrúpulo, com a maior exatidão, os seus deveres religiosos e morais; virtuoso.”.
A OCORRÊNCIA DO TERMO SANTO NA BÍBLIA
O termo santo na Bíblia, aplicado diretamente a pessoas, seja no singular ou no plural, aparece cerca de 120 vezes; eventualmente, pode ser traduzido por sinônimos como consagrado ou fiel; o termo também aparece outras tantas vezes atribuído a Deus, a objetos cerimoniais no Antigo Testamento (A. T.), a lugares e datas, mas estas ocorrências não são o nosso foco aqui.
O termo é usado amplamente, no A. T. e no Novo Testamento (N. T.), aplicado ao povo de Deus; algumas passagens servem de exemplo (Êxodo 22:31; I Samuel 21:5; Salmo 16:3; Isaías 4:3; Daniel 7:18; Mateus 27:52; Atos 9:32; Romanos 12:13; I Pedro 1:15; Apocalipse 14:12).
Frequentemente, Lucas faz uso do termo no livro de Atos para designar os irmãos em Cristo nas comunidades cristãs primitivas; o apóstolo Paulo faz o mesmo uso em suas epístolas; os cristãos são chamados para serem santos (Romanos 1:7), vivendo de maneira digna de Deus (Efésios 5:3). Em nenhum momento o termo é usado para uma classe especial de pessoas dentro da comunidade cristã. Todos os cristãos são chamados de santos.
O chamado para a santificação tem sua origem no sacrifício de Cristo (Hebreus 2:11; 9:13,14; 10:10); no entanto, o desenvolvimento deste chamado envolve a fidelidade a Deus por parte do cristão; isto pode ser visto na pureza - e não na abstinência - sexual (I Tessalonicenses 4:3 – 8); num viver pacífico (Hebreus 12:14) e marcado por atitudes dignas de Deus (Filipenses 4:8,9). Ou seja, dada a contaminação da nossa natureza pelo pecado, o processo de santificação inicia-se na vida dos filhos de Deus por aquele que é santo – Cristo – e que, consequentemente, nos capacita a um viver santo (Filipenses 2:12 – 16).  
No Apocalipse, o termo aparece empregado àqueles que sofrem o martírio em função da perseguição, promovida contra eles por pessoas do mundo, que rejeitam a mensagem do Evangelho de Cristo, e por consequência, aqueles que creem nessa mensagem (Apocalipse 16:5,6; 17:6; 18:20).
Finalizando, antes de passarmos à História, ressalvamos que, em algumas passagens do A. T., o termo santo é aplicado não a seres humanos, mas a seres celestiais; como exemplo, queira ver Jó 5:1, Daniel 4:13 e 8:13(2).
NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
Durante o período de perseguição contra os cristãos pelo Império Romano até o início do século IV, as comunidades eclesiásticas desenvolveram a prática de celebrar a data do martírio destes irmãos, usando seu exemplo como forma de fortalecer aqueles que sofriam perseguições. A dedicação extrema destes mártires à fé, selando com o próprio sangue seu testemunho, levou os cristãos daquela época a venerar tanto estas pessoas como seus objetos pessoais.
Orígenes (185 – 254), teólogo da igreja de Alexandria, no Egito, defendia a ideia de uma comunhão existente entre os cristãos e os mártires que estavam na glória; uma vez que, estando vivos, oravam por seus irmãos aqui na Terra, com certeza, estando glorificados no céu, também intercederiam por eles. Este mesmo pensamento foi compartilhado por Jerônimo (340 – 420), teólogo italiano.
Cirilo (313? – 386), bispo de Jerusalém, trouxe para a liturgia dos cultos a celebração dos mártires, para que intermediassem as orações dos fiéis junto a Deus.
Gregório de Nazianzo (329 – 389), bispo de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia), ensinava às pessoas que, quando recebessem de Deus algum castigo, recorressem à intermediação dos santos; João Crisóstomo (347 – 407), outro bispo de Constantinopla, também defendia o mesmo ponto de vista.
O papa Leão I, que dirigiu a Igreja entre 440 e 461, pregava que os santos haviam sido designados por Deus para exemplo e proteção dos cristãos(3).
Desde os primeiros tempos do cristianismo, ilustrações de passagens bíblicas, apresentando personagens como Adão e Eva, Noé, Daniel, eram usadas para ensinar a Palavra de Deus, especialmente para aqueles que não sabiam ler; com a expansão do Evangelho entre os bárbaros pagãos que invadiram o Império Romano, o hábito destes povos de celebrarem seus heróis através de imagens começou a penetrar na Igreja, e foi associado à veneração que era prestada aos mártires.
O papa Gregório I (590 – 604), apoiava o uso de ilustrações como forma de ensino, mas proibia a adoração de imagens; em 725, o imperador bizantino Leão III iniciou uma campanha de destruição dessas imagens, e seu filho, Constantino V, proibiu o uso delas nos cultos em 754; em oposição a este movimento, o teólogo João Damasceno, da igreja síria, defendia a utilização das imagens nos cultos, especialmente de Jesus, como forma de preservar a doutrina da encarnação de Cristo.
Em 787, a imperatriz bizantina Irene convocou um concílio, no qual os bispos estabeleceram uma distinção entre a veneração prestada aos santos, e a adoração que deveria ser prestada somente à Trindade – Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo – e a partir daí, as imagens foram finalmente aceitas nos cultos. Este concílio passou à História como o Concílio de Niceia II, o sétimo concílio ecumênico(4).
Hoje, o processo de reconhecimento de alguém como santo pela Igreja Católica passa por três fases:
·       Veneração: este estágio é alcançado pela pessoa que tenha uma comprovada atitude heroica em defesa da fé; a pessoa é declarada por Roma como venerável
·       Beatificação: caso sejam comprovados dois milagres atribuídos ao venerável, este é declarado beato, e passa a receber veneração dos católicos, porém, restrita a  sua região; sua celebração é autorizada, mas não compulsória para toda a Igreja
·       Canonização: caso haja comprovação de mais dois milagres atribuídos ao beato, ele é declarado pelo papa como santo; seu culto passa a ser obrigatório para toda a Igreja
Um órgão da Igreja Católica, a Sagrada Congregação dos Ritos, é responsável pela condução destes processos; de início reconhecidos como santos por aclamação pública, somente a partir do papa Alexandre III (1.159 – 1.181) estes processos começaram a ser conduzidos com maior rigor; para aperfeiçoá-los, contribuiu também o papa Urbano VIII (1.623 – 1.644); o Concílio Vaticano I (1.870) definiu a canonização como ato papal infalível(5).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1)        consultado em 19/06/2013
2)       – conforme comentários bíblicos de Jó por Francis I. Andersen, e de Daniel por Joyce G. Baldwin, publicados pela Editora Vida Nova, edição 2011
3)       – KELLY, J. N. D.  “Doutrinas Centrais da Fé Cristã” – Ed. Vida Nova – Tradução de Márcio Loureiro Redondo – 1993 – pg. 374 a 382
4)       – GONZÁLES, Justo L. “E até os confins da terra: uma história ilustrada do cristianismo” – Ed. Vida Nova – 1ª edição, reimpressão de 2007 – vol. 3, pg. 111 a 114; ELWELL, Walter A. “Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã” – Tradução de Gordon Chown - Ed. Vida Nova – 1ª edição, reimpressão em 1 volume, 2009 – volume 2, pg. 314
5)       – ELWELL, Walter A. “Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã” – Tradução de Gordon Chown - Ed. Vida Nova – 1ª edição, reimpressão em 1 volume, 2009 – volume 1, pg. 164 e 232; Dicionário Prático da edição ecumênica da Bíblia Católica, enciclopédia Barsa, 1972, pg. 45