UBE Blogs

UBE Blogs

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Série de estudos na 2ª Epístola do Apóstolo Pedro - 4ª parte

  por: José Augusto de Oliveira Maia

26/04/2021


Esta série de estudos foi ministrada pelo autor deste artigo na Igreja Batista de Pinheiros, na classe de discipulado chamada Classe Beta, para novos convertidos, entre o final de 2020 e o início de 2021.

A NEGAÇÃO DA VERDADE PELOS FALSOS MESTRES

No segundo capítulo da 2ª epístola de Pedro, nós estudamos sobre os falsos mestres, cujas falsas doutrinas eles proclamam como se fossem a Palavra de Deus; vimos que sua motivação é a cobiça material, seu método é a invenção de estórias, e seu objetivo é explorar materialmente aqueles que os ouvem; os falsos mestres praticam tudo isso em oposição ao ministério dos apóstolos, que sacrificaram suas vidas voluntariamente em testemunho de Cristo e do Evangelho, sendo testemunhas oculares do ministério e da glória do Senhor, trabalhando para sustentar a si mesmos e aos outros, enquanto desenvolviam seus ministérios.

Agora, Pedro prossegue (II Pedro 3:1, 2), apelando mais uma vez à memória dos leitores sobre as palavras dos profetas e o ensino dos apóstolos.

Pedro aponta para um outro engano (II Pedro 3:3, 4), que estava sendo semeado por aqueles que negavam a 2ª vinda do Senhor, argumentando que o mundo segue sempre igual ao longo dos séculos.

Assim, o apóstolo opõe-se a este argumento (II Pedro 3:5 - 10), relembrando a criação do mundo, e sua destruição pelas águas do Dilúvio, afirmando que, da mesma forma, o mundo em nossos dias, embora apareça absolutamente estável, está guardado para o dia do juízo; a estabilidade pré-Dilúvio não foi garantia de que não haveria um juízo de Deus sobre os pecados da Humanidade, e os tempos que vivemos hoje com a pandemia de Covid-19 são um exemplo da mesma realidade: tudo o que parece ser absolutamente estável e seguro pode desfazer-se de uma hora para a outra (Lucas 17:20 - 30).

O tempo contado por Deus não segue padrões humanos (Salmo 90:4); Deus é eterno, sem princípio nem fim, e é na perspectiva da eternidade que Ele decide seus atos e realiza sua vontade; porém, na perspectiva temporal humana, o tempo presente é dado para arrependimento daqueles rebeldes que se recusam a crer na Palavra de Deus (Romanos 2:4); podemos ter como sólida a certeza das promessas do Senhor quanto à sua segunda vinda e ao juízo final (Marcos 13:32 - 37).

E assim, no próximo e último estudo desta série, veremos as implicações disso para a vida cristã prática.   



Nenhum comentário:

Postar um comentário