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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Série de estudos sobre o livro do Apocalipse - 3ª parte



por: José Augusto de Oliveira Maia
08/09/2014
O quinto e o sexto selos
O quinto selo apresenta uma figura que diversas vezes aparecerá em todo o Apocalipse: mártires que foram perseguidos e mortos por causa da Palavra de Deus, ou seja, por seu testemunho da mensagem do Evangelho de Cristo; no tempo de João a perseguição contra os cristãos era comum; porém, aqui o Apocalipse faz referência à perseguição sofrida pelos cristãos ao longo da História, quando é dito aos mártires "que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles." (Apocalipse 6:9 - 11).

Quando o sexto selo é aberto, João tem uma visão de catástrofes naturais impressionantes abalando a Criação; sua abertura também expõe a reação de pavor de diversas pessoas diante da chegada do juízo de Deus, independente de quem sejam: reis, príncipes, generais, ricos, poderosos, pessoas comuns livres ou escravas (Apocalipse 6:12 - 17).

As visões entre o sexto e o sétimo selos

Apocalipse 7:1 - 3 apresenta quatro anjos dispostos nos quatro cantos da Terra, segurando uma corrente de vento; a eles é dada a ordem não danificar a Terra, até que sejam selados os servos de Deus.

Embora possa haver grupos que pretendam polemizar sobre quem seriam estes servos de Deus, o texto de Apocalipse 7:4 - 8 é muito específico falando sobre este ponto, não deixando margem para dúvidas: são selados 144.000 servos de Deus, e todos descendentes do povo de Israel, 12.000 pessoas de cada uma das 12 tribos. Quaisquer afirmações que pretendam afirmar algo diferente disso são facilmente descartadas pela objetividade da informação no texto.

Outro ponto pretensamente polêmico seria o tipo de sinal deixado em cada um destes servos; objetivamente, se o selo foi dado a cada um deles antes que os anjos executassem destruição sobre a Terra, fica claro a intenção de Deus de protege-los; sem levar em conta aparências exteriores, em função apenas do conhecimento que só Deus pode ter a respeito destas pessoas, é que estes foram selados contra a destruição que estava prestes a vir. Aqui temos a distinção entre o verdadeiro e o falso israelita (Apocalipse 2:9; 3:9; veja também Romanos 2:28, 29).

Apesar do chamado especial que Deus tem para o povo de Israel, diversas são as referências no Antigo Testamento sobre a promessa de um Salvador não só para Israel, mas para todas as pessoas; esta promessa cumpriu-se em Jesus Cristo.

Por isso, na sequência da visão de João, ele apresenta uma grande multidão incontável, todos diante do Cordeiro (Jesus); fica clara aqui a distinção entre os dois grupos: um com número certo - 144.000 - todos da tribo de Israel, e outro de número desconhecido, "de todas as nações, tribos, povos e línguas"; todos da grande multidão cantam que "A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro."; é a pessoa de Jesus Cristo, apresentado como salvador de toda a Humanidade, de acordo com o propósito do próprio Deus (Apocalipse 7:9 - 17; veja também Mateus 1:18 - 21 e João 6:28, 29, 38 - 40).


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